sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Não quero, mas preciso.


E ao passar por aquela porta outra vez e sentir seus olhos voltados para mim, um mundo de recordações desmoronou por dentro, fazendo com que a poeira subisse. Mas, dessa vez foi diferente.. o encanto não durou mais que uma hora. Estranhei. O seu efeito sob mim já não era mais o mesmo. Talvez pelo fato de já me sentir cansada demais para ouvir você falar sobre os seus últimos dias ou até mesmo, sobre seu eterno descaso com o coração e amores não bem sucedidos. Talvez porque aquela “amiga” que te ouvia sempre cansou de ser só mais uma – ainda mais, “amiga” – ou talvez porque você simplesmente nunca conseguiu cultiva-la de verdade. O motivo na verdade não importa mais! O fato é que, já faz um bom tempo que ela não se sentia tão bem assim, por sua culpa. E agora, você que trouxe o brilho dela de volta.. Pura ironia, mas é a verdade. E agora ao ver o brilho dela chamar a atenção de todos e ofuscar o seu, você se sente ameaçado. Ora, pensei que você estivesse feliz com aquela moça.. ah, mas me lembrei que as aparências enganam, e que contar uma verdade para si mil vezes acaba se tornando realidade – e você sabe isso melhor do que ninguém. E eu confesso que me sinto muito mal por você, mas você me ensinou (felizmente ou infelizmente), que se eu não fizer nada por mim, ninguém fará. Por isso só ficar mal por você já não me basta mais. É duro até pra mim ter que admitir que você seja uma página virada, mas é preciso! E por fim, eu acho sinceramente que quem perdeu foi você, pelo simples fato de ter deixado escapar por entre suas mãos a única pessoa que se apaixonou por você e pelos seus erros, EU. Você quase me teve, quase.


*my thoughts consume me, and you are losing me..

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Chances são como estações, vêm e vão. (Pt. II)


- Porque demorou tanto?
- Se achou que foi muito tempo, não faz idéia no que está se metendo. Diga
- O quê? Direi qualquer coisa.
- Diga aquelas três palavras que você queria que eu dissesse.
- "Você está brincando?" É isso?
- Não é isso. Sete letras. Três sílabas. Diga e serei seu.
- Mas eu já sou sua. Está estragando o clima.
- Não consegue dizer. Você queria que eu dissesse.
- Estou pronta para o nosso acordo.
- Talvez eu não esteja.
- Chuck Bas.. eu.. nunca direi essas palavras para você.
- Então você nunca me terá.
- Isso é por causa da Vanessa? Foi um jogo, Chuck. Só isso.
- Talvez eu queira aumentar a aposta. Está pronta para esse jogo? Corri atrás de você um bom tempo. Agora é a sua vez!

Chances são como estações, vêm e vão. (Pt. I)


- Eu nunca deveria ter te abandonado. Soube que tomei a decisão errada assim que o seu avião decolou. Eu me distrai o verão inteiro, esperando não sentir isso. Mas eu ainda sinto.
- E?
- Eu estava com medo. Com medo de que ficassemos o verão inteiro juntos, só a gente e você iria ver.
- Ver o que?
- Eu. Por favor, não vá com ele.
- Por quê? Me dê um motivo. E "Eu sou Chuck Bass" não conta.
- Porque você não quer.
- Não é suficiente.
- Porque eu não quero também.
- Não é suficiente.
- O que mais é?
- O motivo verdadeiro para eu ficar onde estou e não entrar no carro. Três palavras. Sete letras. Diga e eu sou sua.
- Eu.. Eu..
- Obrigada. Isso era tudo o que eu precisava ouvir!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dizem que ela é de plástico, e que não tem coração. Cuidado.


Eu não sou tão burra quanto você pensa, não estou tanto em suas mãos como você gostaria. Eu até podia estar pensando em outra pessoa agora mesmo. Mas eu quero pensar em você, é muito diferente, não confunda as coisas. Eu quero sentir o teu cheiro quando tudo me faltar, eu quero um sorriso que me faça passar dias fechando os olhos pra lembrar e eu quero beijos que me façam sair do chão. Eu não preciso, mas eu quero. Ainda tenho muitos sonhos, mas antes de realizá-los, te mostrei que em mim você pode encontrar o que procura só você ainda não aceitou isso. E isso já não é mais comigo, afinal, eu sou ‘imatura’ demais pra tentar te explicar algo. Quando você vê alguma coisa engraçada, ou até mesmo triste, eu sei que é pra mim que você tem logo vontade de mostrar, mesmo sem perceber. Você me passa a impressão de que eu já to incluída na tua rotina, que eu posso até me acostumar com isso, e isso é tudo que você não quer. Você não quer ser mais um que eu conheci e depois de um mês deixei pra lá, o que só será solicitado quando não houver mais ninguém, tipo última opção. Você quer ser tratado com prioridade, mas pra isso, eu preciso ver o retorno. Porque diferente do que você pensa, eu não sou mais uma dessas menininhas alienadas que se iludiu contigo e que vai ficar se matando por ti, cuidado, meu cachos me deixam com uma aparência de menina boba, mas de boba eu não tenho nada, então não me trate como se eu fosse um brinquedo frágil, que a qualquer momento pode quebrar, sem notar que o único que se quebra aqui é você.Posso até parecer ridícula falando isso, e talvez você não entenda agora (na verdade, isso que eu vou falar você já sabe): Só se darás conta da falta que eu posso te fazer um dia quando enjoar das horas que passa falando comigo e terminar o que ainda nem começou. E quando isso acontecer, de imediato sentirás um alivio, afinal, ‘menos uma no seu pé’. Mas eu lhe dou tudo que tenho se você me provar que encontrou alguém igual a mim e goste tanto de ti como eu (acho que gosto).Eu sei que você entra aqui, eu sei que você olha tudo procurando alguma verdade relacionada a você, uma pista, uma bandeira. Este texto é pra você. E você sabe muito bem quem você é.



- Paullik, esse foi de mim pra tu, fica bem, eu te amo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O campo e os pólos.


Depois de tentar desistir de entender o motivo do porque os pólos opostos se atraem, aquelas duas meninas chegaram a uma conclusão um tanto quanto óbvia, porém, não notada - pelo menos até um minuto atrás.


- O amor é como um campo elétrico: não se pode ver, só se pode sentir.

- E a paixão?

- É o lugar onde o campo começa a se formar. Onde os pontos começam a procurar cargas diferentes para se atraírem. (ou talvez nem tão diferentes, né?)




Ps: essas aulas de físicas ainda me matam!

domingo, 26 de outubro de 2008

Relatos de um presente passado.



se de alguma forma olhar fotos e cartas pudessem me fazer voltar no tempo, eu ja teria voltado pra você mais de mil vezes só ontem, só hoje, a uma hora atrás, a um minuto atrás, a um segundo atrás! tudo isso pelo o simples fato de que tais fotos e cartas deixaram uma ligação infinita e não tão bem definida entre nós. já faz um tempo, e eu continuo me pegando relendo essas cartas e me prendendo à antigas fotos que parecem mais recentes do que já foram um dia. e depois de analizá-las, aquele sinal que um dia chega para todos vem me pertubar. o sinal que diz "acorde e siga que a vida continua!" e as vezes é tão difícil seguir quando existem cartas e fotografias para nos prender ao passado. então ignoro esse sinal, e volto a me apegar às antigas recordações. não sei se faço isso para ter em mente que essas cartas e fotos agora fazem parte do meu passado, ou por simplesmente tentar entender o motivo do fato ocorrido ter acontecido do jeito que se deu! mas eu me lembro como se fosse hoje, você tentando esconder de mim o que não se esconde de ninguém nem de si próprio, os sentimentos. e mesmo sem conseguir descodificar todo esse seu código de ficar se escondendo dos seus sentimentos de uma forma que, sinceramente eu nunca vi igual, eu procurava olhar positivamente pra você, porque era a forma que você demonstrava olhar pra mim. tentava ao máximo fingir que tal código não existia, e que com o tempo você acabaria parando de esconder seus sentimentos de mim, e de se esconder deles. tentei mostrar que sentimentos são coisas que não devem se esconder de ninguém, nunca. porque ao fazer isso, você envolve tantas outras pessoas.. mas se falar, implorar ou chorar bastasse pra te fazer entender, no momento eu me encontraria muda, cansada e seca. e por mais que eu me encontrasse nesse estado, o qual eu não merecia estar, eu continuei focando em você sem me deixar abalar, mas acabei percebendo de uma forma indireta que uma pessoa nunca pode amar por duas. e mesmo assim, eu tentei! e se quer saber, não me arrependo disso um por cento sequer! porque eu tenho a consciência que fiz o que eu pude e acho que até o que eu não pude. e eu que fora sempre tão orgulhosa, quebrei essa barreira tantas vezes só pra te fazer compreender que não se deve viver de passado, pois só assim podemos dar valor ao que está na nossa frente, no nosso presente! e veja só você que irônia.. agora quem pega se prendendo ao passado sou eu. e cabe a mim, seguir o mesmo caminho que você e deixar o passado interferir no meu presente, ou seguir em frente e deixar para trás o que passou. mas, eu sinto que independente do caminho que eu escolha seguir, você vai estar sempre presente no meu passado que parece mais recente a cada dia que passa! e eu, que servia de inspiração por ser forte, agora me vejo tão frágil. não pelo o fato de ter acabado, mas pelo o fato de que eu, literalmente, parei no tempo e você continuou seguindo, enquanto o que eu desejava era que você voltasse no tempo e me desse a mão, apenas para seguir em frente, juntos! mas não deu, o caminho de volta ficou escuro, ficou cansativo tanto pra mim quanto pra você, e a gente acabou por perder a ligação que ja era pouca, e que agora se tornou quase nula. mas a maior lição que eu tirei de tudo isso, é que você não pode obrigar ninguém a te amar, o que você pode é dar motivos e razões maiores para que te amem. e mesmo depois de todo choro e tentativa, os sinais não fiquem à seu favor, eu aprendi principalmente que o "amor é como o sol, sabe como renascer!"

Postadas ao sol, ao céu



Deu vontade de te escrever sem gramática, ortografia ou caligrafia. Deu vontade de desenhar o seu rosto em uma folha branca. Mas as cores nunca seriam iguais as da sua tez, deu vontade... Vontade de cobrir as linhas de um caderno, só por saudade. Pra que essa saudade pudesse contar pros cadernos do mundo como eu tenho me sentido tão infeliz. Tudo porque você não estava aqui. Tudo, tudo, tudo tão longe, tudo porque você não estava e eu perguntava, eu perguntava a você: Tudo por quê? Deu vontade de confessar meus segredos pras orelhas dos meus livros, já não sei se o que vivo é verdade ou não, eu pergunto pro meu coração como faz pra parar esta dor que me assalta toda vez que sinto sua falta. Vontade de dar meu corpo pedaço por pedaço em cartas lacradas, apenas com seu nome, endereçadas, postadas ao sol, ao céu, com um grito louco sem poder te ouvir. Tudo porque você não estava aqui.


Tudo porque eu acordei com esta louca vontade, de abraçar, beijar, telefonar de qualquer lugar para você. Tudo porque eu acordei com esta louca vontade.
(puff... vontade dá e passa, ainda bem)
(É melhor eu tentar domir...)

sábado, 25 de outubro de 2008

Paralelas que se cruzam.



Até as retas parelelas se cruzam, mesmo que seja uma ilusão de óptica no horizonte distante.

Basta que hajam retas, talvez... caminhos!

Posso te dar um beijo?


- Posso te fazer uma pergunta?

- Pode

- Você gosta de mim

- Gosto

- Gosta muito?

- É, gosto muito

- À ponto de me dá um beijo?

- Menino...!

- Ah... Desculpe!

- A gente pode descobrir isso olhando nos olhos da pessoa

- É?
- Deixa eu ver... Abra bem os olhos preu ver tudo.
- E então?
- Por favor, não me apresse...! Deixa eu ficar olhando mais um pouquinho

- Eu preciso ir...

- Já?

- Já

- Faz três horas que estamos aqui

- E você não me respondeu...

- E você não descobriu
- Ahh menina, eu gosto tanto de você! E se era pra descobrir alguma coisa nos teus olhos eu devo ter feito tudo errado, porque tudo o que eu fiz foi me perder dentro deles, assim como eu me perco toda vez que você sorri, fazendo o meu coração bater pra tantos lados diferentes, numa angústia que me diz que ele só se conterá dentro de mim quando eu puder abrigar esse seu sorriso insuportavelmente lindo nos meus lábios e quando finalmente a coragem pra isso me vier, será em tal intensidade que qualquer movimento que venha contra isso, por mais sutil que seja, será capaz de mim desintegrar em mil pedaços e é por isso que eu preciso saber se...

- Menino...

- O que?
- Posso te dar um beijo?

O desespero eu agüento, o que me apavora é essa esperança.



Não fazia calor, nem haviam flores no quintal. O clima não favorecia e não era setembro. Mas dentro, talvez num canto bem escondido, restava um pouco da esperança que parecia ter sumido depois da última lágrima derramada na noite fria e solitária, depois da última promessa de nunca mais se apaixonar. Nunca mais talvez agora? As coisas mudam tão rápido que às vezes nós nem sabemos pra que lado olhar e como olhar. Talvez ela, a menina, estivesse se precipitando demais, talvez não passasse de mais uma ilusão, talvez essa falsa esperança surgisse pra tapar o buralho que tinha ficado no seu peito. Talvez fosse amor.
Mas como descobrir se era amor? Ela não parava de se perguntar, até que numa madrugada calma, chegou a conclusão de que é tudo uma questão de saber esperar, porque devagar é que se vai longe, e evita machucados. E se não fosse amor? Nesse momento, isso mais não importava, porque o que já tinha se passado até aqui a fez se sentir bem.
E se não fosse amor? Ela talvez depois de algum tempo aprendesse a esquecer, como já tinha feito tantas vezes antes (essa era a vantagem de se apegar e desapegar tão rápido).
E se não fosse amor? Seria triste, afinal, mas uma frustração pra sua coleção.
E se não fosse amor? Tentaria de todas as formas até o fim fazer com que o que se sentia (tudo menos amor) se tornasse no tal.
E se não fosse amor? Tentaria esquecer aquele sorriso, as palavras doces, o ciúme discreto e as mensagens estrategicamente intensas na madrugada.
E se fosse amor?